O Lobo de Wall Street, e o neoclássico de Martin Scorcese!
- nerd pimposo
- 7 de fev. de 2015
- 3 min de leitura
Por ~Nerd Pimposo

Fala galerinha mais linda da interweebs! To aqui pra mais uma crítica de filme, O Lobo de Wall Street lançado em 2013(sim, só fui ver 2 anos depois), uma obra prima feita por Martin Scorcese, dos clássicos obrigatórios, como Taxi Driver, Os Bons Companheiros, Touro Indomável, dentre outros, até hoje eu fico emputecido até a alma por ele ter ganho o oscar de melhor diretor apenas em Os Infiltrados, nunca vou entender o que se passa na mente do pessoal da academia, mas enfim, só quero deixar registrado que NÃO HAVERÁ SPOILERS MASSIVOS, leia a análise sem medo de ser feliz!
Jordan Belfort(DiCaprio) entra no mundo da bolsa de valores em Wall Street quando acaba de ter a licença de corretor, a príncipio um cara como eu e você, que tem a ambição de fazer fortuna, ele é chutado do wall street na chamada segunda-feira negra, então após juntar algum dinheiro dando golpes em uma outra firma que vendia "ações Tostão" em Long Island, decide abrir sua própria empresa para vender ações com seus antigos amigos, claro que ele iria enganar trouxa... , o primeiro ponto que quero destacar aqui é o personagem Jordan, conforme vai avançando o filme o espectador pode, ou não gostar do mesmo, ele é um filho da p@#! em todos os sentidos, tem todo e qualquer tipo de vício que vier a sua mente ai agora, o engraçado é que de certo modo você não vai querer que ele termine mal na história.(lá no fundo eu sei que você queria ser igual a ele, podre de rico, é ou não é?);Mathew Mcconaughey faz uma curta, porém, memorável participação no filme, é o tutor de Belfort em Wall Street,

outro que tá muito bem é o personagem do Jonah Hill o Donnie Azoff, esse não é o mesmo cara que vi em Anjos da Lei, os dialogos dele são ótimos, e você nota isso logo no primeiro dialogo que ele tem com o Jordan falando sobre sua prima, que a propósito é a sua esposa, é muito natural!

jamais poderia deixar de citar a personagem da Margot Robbie a Naomi, e por que não posso? Bem da uma olhada.

ela não tem um teor comico, (nem precisa) mas vendo ela me lembrei da Cameron Diaz em O Maskara, que foi a última vez em que tive o choque de ver uma atriz tão linda. O filme tem todas as características da direção do Scorcese, angulação de camera, planos bem abertos enfim. O roteiro do filme é "quase" impecável, já já vou explicar, se tratando de cinematografia o filme ta muito bom, a reconstituição de época é muito boa, carros, figurino, trilha sonora principalmente... incrível, um elemento que achei muito bem empregado(me lembrei de House of Cards) é a quebra da quarta parede, traduzindo, é quando o personagem do DiCaprio fala diretamente com o espectador, o Scorcese sabe empregar isso muito bem. O filme é uma COMÉDIA, cheia de escessos, extravangância, mas principalmente EXAGERADO. Mais um que ta muito bem é o Rob Reiner, pai do protagonista, chamado de Mad Max, devido a seus ataques de histeria repentina, pulei de ri toda vez que isso acontecia, e tal como aconteceu com o Donnie, prestem bastante atenção no primeiro dialogo dele com o filho, mais uma vez demonstrando a competência do roteiro!

é interessante notar também a narrativa por um drogado, só que em outro momento você vê o que na realidade aconteceu, tudo nos 2 primeiros atos é uma comédia muito bem balanciada com alguns momentos que você deveria achar ridículo, mas cai no riso,

o filme tem o objetivo de mostrar o que o dinheiro e o poder, faz com a mente de um pessoa, mas a partir do terceiro ato a parada fica bem mais tensa, quando o personagem Patrick Denham(Kyle Chandler) agente do FBI tem mais relevância, por que ele começa a caçar o Jordan

, e quem já conhece o Scorcese já viu algo parecido, o cara é um zé ninguem, fica poderoso, mas o FBI chega lá e acaba com a festa. O roteiro tem algumas coisas que poderiam ter ficado de fora, alguns diálogos poderiam ter ficado de fora, diminuindo o tempo do filme, cenas que ficam repitivas, mais ou menos assim: Jordan faz uma festança, dá discursos "motivacionais", e o processo se repete mais uma vez, com micro diferenças, e sim, que filme longo... fica cansativo.. Devo admitir isso, 3 horas de duração, quem não fica? Mas como o cara é um diretor faixa preta ele de repente coloca umas cenas inusitadas que você, não esperava, o que contribui pra da um gás e o especatador não ficar entediado.
Se ele vale ou não a pena, é obrigação de qualquer cinéfalo assistir, é um marco no cinema, eu mesmo depois vou querer um Blue-Ray, bom fim de semana galerinha do bem! Forte abraço!
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