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Whiplash - Em Busca da Perfeição

  • ~nerd pimposo
  • 22 de mar. de 2015
  • 4 min de leitura

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Saudações galerinha do bem! De boas? Bom antes de mais nada gostaria de adiantar que essa uma das melhores obras que já vi na vida! Consegui me identificar bastante com a história, e dentre outras coisas que já vou comentar com vocês...

O filme narra a história de Andrew Neiman (Miles Teller) um jovem bateirista promissor, ele busca se tornar o melhor de todos os tempos, e vai estudar na escola de música mais conceituada do país, até que ele descobre um certo Terence Fletcher(J.K Simmons), professor de Jazz que capta o talento de Andrew, e chama-o para entrar em sua banda, essa é a premissa de nosso filme. Vamos falar agora do protagonista, Andrew é um jovem tímido, anti-social, mas ao mesmo tempo ambicioso, ele tem um talento bastante promissor na bateria, quer se torna grandioso a qualquer custo, uma coisa que reparei é que ele não quer se tornar frustado como o pai, que queria ser um escritor, mas se tornou um professor, o ator Miles Teller toca bateria de verdade e pelo jeito toca muito bem!

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Seu "antagonista" aqui é Terence Fletcher, como muitos já devem saber o ator J.K Simmons levou o Oscar(mais que merecido) de ator coadjuvante, confesso que a última vez que vi o ator muito bem assim, foi nos filmes do Homem-Aranha do Sam Raimi, mas aqui ele ta em outro nível, ele é claramente um sociopata que não mede escrúpulos em suas ações, tortura seus alunos tanto física quanto psicologicamente, utilizando de racismo, homofobia, sadismo, palavras de baixo calão soa como poesía pra ele,

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ele exije acima de tudo a perfeição de seus alunos, se tem uma coisa que esse filme faz brilhantemente, é te deixar tenso, toda a vez que alguém erra uma nota ele faz isso com a mão.

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Eu ficava muito nervoso junto com os alunos dele "putz cara o que ele vai fazer agora?" o coração chega a saltar da boca. Mas mesmo que possa parecer um monstro ele possui um lado gentil, bondoso e acolhedor, extremante estiloso e sofisticado, e em algumas de suas ações, você nunca vai ficar totalmente contra esse cara, um personagem que poderia ter sido extremante esteriotipado se torna um dos mais memoráveis da história. A direção desse filme é de Damian Chazelle, ele sabe exatamente o que está fazendo, se tratando de jogo de câmera por exemplo, ele utiliza a "Câmera Detalhe" que é quando ele foca por exemplo: no suor na testa de um músico, ou mesmo quando a mão do Andrew ta sangrando por ficar tocando na batera por horas(aliás foi última coisa que pensaria em ver aqui, sangue),

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ele consegue também fazer uma edição bem frenética no momento em que rola o show, corta pra bateria, daí foca no Terence orquestrando a galera, há um que de filme de Guerra. Lembrando que além dos protagonistas, o filme tem um elenco de apoio muito bom, cada um cumpre sua função muito bem. O visual (caindo na parte da cinematografia, ou direção de arte) é bem bonito, desde figurino até a iluminação que é jogado nos personagens,por exemplo quando o Andrew ta lá tocando sozinho e ta tudo "quase escuro", jongando a luz no rosto dando aquela sensação de solídão, peso.

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Trilha sonora impecável, diegética demais, pra quem não sabe esse tipo de trillha é quando os personagens do filme conseguem ouvir o som, nesse caso dos instrumentos músicais; ou mesmo de um rádio que toca em uma lanchonete, eu não sou um dos maiores fãs nem conheço muito sobre, mas pra quem curte Jazz vai ter um pra cheio aqui.

O diretor aqui realmente te faz torcer pro cara se dar bem, você fica preocupado com o que pode acontecer como ele(afinal Andrew não é o superman), exemplo: quando Andrew vai tocar e o Fletcher diz:" Se você não tocar essa merda direito, ta fora ouviu?" daí você pensa, "pelo amor de Deus cara toca essa parada direito, não faz cagada". Há horas é claro, que o cineasta vai te passar um sentimento de frustração, sempre quando algo ta bom na vida do Andrew, o universo conspira pra que algo de errado e diga pra ele: "você é muleque!". O filme não fala sobre música galera, por mais que possa parecer um absurdo, mas entendi a mensagem,. Resiliência e talento são o que define esse filme, até onde o indivíduo precisa ir, pra ser o melhor? Esse seria o lado do Andrew, já o Terence quer sugar todo o talento de seus pupílos, mas será que realmente precisa de tudo aquilo? Seus fins justificam os meios? sei que o filme é bom quando ele tem algo a dizer, ou também quando ele me provoca uma reação física, e teve momentos em que fiquei de queixo, caído, e de olhos arregalhados. Assisti esse filme em um dos períodos mais complicados da minha vida, estou no término do ensino médio, e de certa forma me identifiquei com o drama do personagem do Miles Teller. Mas enfim, mais que recomendado galerinha do bem, merece ser assistido mais de uma vez, grande abraço, e até a próxima!


 
 
 

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