Metal Gear Solid V: Big Boss, o homem que vendeu o mundo!
- ~nerdpimposo
- 3 de dez. de 2015
- 5 min de leitura

É galera, depois de uma eterninade, cá estou pra falar dessa obra de arte feita pelo Kojima-san. Se eu fosse descrever o game pra vocês, seria como a vida; só que nesse caso é a suruba dela. Lembrando que é o nosso primeiro review de games, pois é né, evoluindo like a boss!(por favor não sai depois dessa). É impossível falar da cronologia pra vocês agora, eu posso fazer um post depois explicando detalhadamente, mas por enquanto vou me manter pelo básico ok? E lembrando, MÍNIMO DE SPOILERS! Infelizmente alguns vou ter que soltar, mas relaxa que não vou acabar com a sua jogatina, fica sussa.
História:
A narrativa segue os acontecimentos do anterior, Big Boss após ter salvado "Chico" e "Paz" em Ground Zeroes, volta para a mother base (ou base mãe) e é atacado em uma emboscada da organização "Cipher", o helicoptero em que estava é atacado, e o coitado fica 9 ANOS EM COMA! ( foda hein..). Após o despertar têm-se uma abertura alucinante no hospital. Ocelot, seu antigo parceiro, foge então com o protagonista, no objetivo de reconstruir a mother base, recrutar novos soldados, e obter vingança contra o líder da XOF(unidade pertencente a Cipher), o Skull Face.
O jogo vai nos mostrar o processo de mudança de caráter do Snake, que agora é conhecido como Punished "Venom" Snake, o game segue a lógica das séries de TV, cada missão é como se fosse um episódio; com créditos dos desenvolvedores e tudo mais; dividido em 2 capítulos, ao todo o game gira em torno de 70 missões, sem falar nas missões secundárias que possuem mais de 100, ou seja, se você quiser jogar pela metade, da em torno de 50 a 60 horas, se quiser fazer tudo, o jogo tira um pedaço da sua vida amigo... Lembrando que o game possui vários finais, que você vai vendo no decorrer da campanha.

Conceito:
Toda a franquia se baseia no conceito de infiltração de bases inimigas, o jogo dessa vez dá liberdade ao jogador em quase todos os sentidos, o mundo é aberto, e a maneira como você faz as missões depende somente de você, se por obeséquio quiser pegar uma M16; por um colete; e matar todo mundo você pode, mas fique sabendo que a recompensa é mais alta se você for sorrateiro, nesse caso optando por utilizar tranquilizantes, silenciadores, e até mesmo a famosa "caixa". A CIA tinha um projeto que começou nos anos 50, pra extrair agentes de campo, que é o Fulton Recovery, utilizado no game não só para recrutar os soldados, como por exemplo extrair armas, veículos, e até animais, fazendo um zoológico em outra plataforma sua. As missões são de; resgate; neutralização/assassinato; e extração,


Gameplay/Gráficos:
O game utiliza a Fox Engine, motor gráfico utilizado no PES(Pro Evolution Soccer) que fez estréia definitiva no Ground Zeroes, e agora ta super bem otimizada, sentimos que estamos nas areias do Afeganistão, ou nas selvas de Angola com a chuva muito bem feita, a expressão facial nos NPCs é boa, só que nos principais, é claro, sensacional, contando inclusive com atores e dubladores famosos; Kiefer Sutherland, o Jack Bauer de 24 horas é o nosso Boss(mandando muito bem por sinal); e Troy Baker, interpretando o Ocelot, a lista de personagens que esse cara já dublou é surreal, ele dublou o Coringa em Arkham Origens por exemplo.
A "caixa" voltou como dito anteriormente, mas agora com novas funções, podendo ser colacado por exemplo; poster de uma mulher para atrair os soldados; ou mesmo oficiais para expulsa-los, fazendo-os bater continencia e ir embora. Temos os colegas que ajudam nas missões, a mais icônica na minha opnião é a Quiet, a Sniper que não fala; o D-Dog o cachorro/lobo que você encontra no deserto; o D-Horse que é o seu cavalo, e é o primeiro; e o D-Walker, o robô bípede, cada um tendo suas habilidades específicas.
Snake usa diversas prôteses mecânicas, uma delas por exemplo; dá choque nos inimigos, você pode utilizar um sonar nas opções de comando, inclusive dar ordens aos seus colegas atravês dessas opções. Na parte de camuflagem, temos diferentes tipos de traje, seja para se esconder; seja para o combate. A IA dos inimigos é muito boa, inclusive eles tem formas de agir diferentes pra tudo cara! Exemplo; o cara te vê andando na caixa, se o inimigo te avistar, ele passa o rádio pro superior, o cara pode mandar o maluco investigar, ou simplesmente mandar o maluco ir para aquele lugar, e continuar a patrulha.
Toda a vez em que você iniciar uma missão, vai aparecer um menu onde poderá fazer "configurações" no seu personagem; como escolha as armas; equipamentos; traje, para ai sim iniciar a missão. Use seu I-Droid (equipamento que gera hologramas) para gerenciar seus soldados, expandir a Mother Base, desenvolver projetos de armas.



Considerações Finais:
O que de fato me aborreci, numerações de missão, cara, alguém me explica o por que de o final do game estar na missão 45? Sim! Isso o que você acabou de ler, mas isso não é o pior. O capítulo 1 do game é perfeito, ele tem as cutscenes que te dão gás pra continuar até o final dele, mas galera... O que é o Capítulo 2? Ele nada mais é do que as missões do primeiro, com a difilculdade aumentada, tem uma missão ou outra dele que são novas de fato, mas cacete, eu queria que isso não fosse obrigatório. É culpa do mestre Kojima? Não, na verdade toda essa treta da Konami deixou o game de certa forma "inacabado", tanto que em uma entrevista, o próprio Hideo disse: "Metal Gear Solid V The Phantom Pain foi Excelente, mas poderia ter sido mais.", eu não to muito afim de se apronfundar nessa parada agora, mas só quero dizer que pelas palavras do cara, evidentemente que o game sempre te deixa com um gostinho de quero mais, exemplo; retiraram finais do game. COMO ASSIM!? Os produtores me retiram as missões mais importantes do game inteiro!
Por mais que tenhamos momentos de cair o queixo, nas cutscenes, elas são pouco presentes. Inclusive a galera que reclamava pelo "excesso", vai ter que se contentar com as fitas cassetes, que além de conterem arquivos de audio que são essencias para o entendimento da trama, podem ser ouvidas músicas famosas, como "Take On Me" do Aha; "Meneater" do Daryl Hall e John Oates; ou mesmo a música que dá título ao nosso post "The Man Who Sold The World"(reparem bem a letra dela, fica dica pra entenderem o game). Apesar dos altos e baixos, mas altos do que baixo na verdade, Phantom Pain na minha opnião fecha muito bem a franquia, pode não ser o melhor de todos para alguns, mas por tudo que nos é apresentado, principalmente para os fãs da franquia, SIM VALEU MUITO A PENA TER JOGADO! Então é isso, espero que tenham gostado, um forte abraço, e até a próxima!
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