Star Wars: O Despertar da Força[com e sem SPOILERS]
- ~Nerd Pimposo
- 25 de dez. de 2015
- 5 min de leitura

Fala galera! Antes de mais nada, quero deixar bem claro que haverá uma parte COM e SEM
spoilers, é quase impossível falar desse filme sem fala-los contudo, pode ficar de boa que aviso
a hora ok!? Essa análise serve pra quem já assistiu, e também pra quem irá. Outra coisa, se você
for aquela pessoa que fica dando spoiler em comentário de vídeo, site o que for, enfia os dedos
no CU e RODA! Você não tem espaço aqui...
[sem spoilers]
Então galera, o filme é uma mistura de sabores incríveis, gera um vasto de sentimentos; como
nostalgia; felicidade; tristeza. Algumas pessoas falam que esse filme é um reboot do episódio IV,
por ele ter uma estrutura narrativa semelhante ao mesmo, e discordo com todo o respeito, o
diretor J.J Abrams precisou dar aquilo que os fãs mas antigos precisavam, mas ao mesmo
tempo ele já nos diz para se acostumarmos ao que está por vir, claro que o filme usa a nostalgia,
mas ela não é o fio condutor da trama, até porque seria um desastre se isso acontecesse. Por
mais que os personagens antigos sejam icônicos, o elenco do filme não era lá muito bom galera,
mas admito que o coração bate muito forte quando você volta a vê-los (deu vontade de chorar
quando vi o Han-Solo e o Chewie de novo).
Agora cara... os novos protagonistas estão impressionantes! E vou apresentar cada um deles a
vocês!

Rey:
Daisy Ridley é a estrela da filme! Ela é forte; corajosa, recolhe sucata pra conseguir
literalmente o pão de cada dia rs (assista e você vai entender). Ela espera reencontrar seus pais,
e foi abandonada em Jakku, porém, não se sabe mais a fundo o que aconteceu, isso vai ser
revelado lá para os próximos filmes. A atriz consegue transparecer muito bem cada sentimento
de angustia; tristeza; felicidade, é um diamante bruto, que vai ser lapidado aos poucos.

Finn:
Cativante alívio cômico e um dos protagonistas acima de tudo, seu codinome de Stormtroper é
FN - 2187, apelidado de Finn por Paul, personagem que já falo a seguir. Ele é orfão, tal como os
outros soldados, fica uma coisa meio "Beasts of no nation" filme da netflix, que retrata
justamente como as crianças são recrutadas na Africa (a força claro) para se tornarem soldados.
Um elemento não explicado, é o porque da revolta de Finn contra a Ordem. O humor que o John
Boyega emprega não é nada forçado ou bobo como o do Jarjar Binks da trilogia ruim, aliás já fica
uma observação, pelo menos 90% das piadas funcionam.

Paul:
Oscar Isaac é o melhor piloto dos rebeldes, ele e Finn fazem juntos uma parceria logo no
começo do filme, que resulta na amizade entre ambos, só que eu tenho uma queixa a fazer: por
mais que ele seja carismático, o cara fica muito tempo sem aparecer no filme, o que é estranho
por que dava pra explorar mais o ator. E o agente desse cara é bom! por que ele é o novo
Apocalypse de X-men.

Kylo Ren:
Adam Driver é o nosso antagonista, todo mundo achou que ele seria a copia jogada na cara
do Darth Vader, mas não. Ele é extremamente poderoso (ângulos de câmera como o contra-plongéé que filmam de baixo para cima, são utilizados em pelo menos 3 cenas, dando imponência ao personagem).

E só para se ter uma ideia, o cara me para um raio com a força! (fiquei boquiaberto na cena, juro!). Contudo, no decorrer da projeção percebe-se que ele é fragilizado, visto que ainda não superou seu antecessor, e também por um outro motivo muito forte, que não posso falar aqui, porque é um spoiler lazarento! Ainda assim, é legal saber que ele pode ser muito mais explorado nos próximos longas, por possuir um lado humano diferentemente do vilão anterior, e por ter tanto carísma quanto seu antecessor.

Como eu gostei do BB-8! Ele é um dos principais elementos de humor do filme e consegue ser
tão bom quanto o R2-D2.
Temos a estrela da morte, que é o problema de toda a trilogia original praticamente RS.
Só que agora muito mais destrutiva, aterrorizadora, mas principalmente, maior; é do tamanho
de um planeta basicamente, e agora com a capacidade de destruir vários planetas(é fudeu né?), é
onde a roubalheira rola solta com a superfaturação da obra, e o desvio de verba!(pegou a utileza?
Abraço ao Bruno Peixoto do "Gorila Branco" pela referência!).A Primeira Ordem agora assmiu o
lugar do Império galático e ainda não sabemos como esses caras caras surgiram, nem como
essa porra de estrela foi construída, é um vazio entre o episódio VI e este, que como eu ja disse
ali em cima na sinopse da Rey e do Finn, deverá ser preenchido nos outros filmes.
Trilha sonora (efeitos sonoros, mixagem de som), é um espetáculo só! John Williams volta com o tema original, tal como os efeitos sonoros, que são ricos no universo de star was, tendo poucas alterações; a mais notável é o som do sabre de luz (que um amigo meu inclusive detestou rs, não sei se isso incomodará a você). Os efeitos visuais que agora mesclam entre C.G.I e os práticos, agora fazem o filme ser muito mais crível! Torna-se muito orgânico a união desses dois elementos. A coreografia das lutas de sabre são as melhores da franquia disparado ( só que poéticamente falando, a melhor é do episódio V ) , colocando adrenalina; e dinamicidade, o combate se torna mais visceral, mais brutal, e o mesmo pode ser dito para as batalhas espaciais acrescentando nesse caso, bom espaçamento geográfico, que não faz o espactador ficar perdido envolto à ação.

Por tudo já dito aqui, corra para assistir ao trampo agora mesmo! Se possível no melhor cinema
de sua cidade.
Spoilers!!!!!!!!!!
Odeio estragar sua experiência, se você não assistiu, CORRA AGORA PARA O CINEMA E
ASSISTA DROGA! Dito isso, vamos a hora do "I am your father", e a última chance de ser
feliz.....................................................................................................................................................................................
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Ok, dito isto, vamos lá:
Han Solo morre... cena que quase me resulta em um infarto, a cena é perfeita, e nela
percebemos que a história é um ciclo, o mentor precisa morrer, para demonstrar que houve uma
perda significativa, Adam Driver, transmite clara dúvida ao seu personagem, sendo tentado a
voltar para o lado do bem com a ajuda de seu pai, é notável a brilhante fotográfia do filme,
quando o rosto do personagem é refletido por uma luz de um lado do rosto, e o outro fica escuro,
porém quando a luz se apaga, é tarde de mais, (Han Solo não aprendeu que ponte + pai e filho =uma merda vai acontecer)
Uma corajosa decisão de Abrams foi manter o Luke Skywalker de fora o filme inteiro, um dos
finais mais angustiantes de todos os tempos sem dúvidas, eu tava querendo xingar o diretor de
todos os nomes caso o final acabesse sem aquela conclusão, o cara não arrego um minuto se
quer, e tivemos a cereja do bolo pros 30 segundos finais.
Algumas coisas ficam meio "absurdas" do tipo o R2-D2 aparecer depois de anos desligado
mostrando o resto do mapa contendo a lacalização do Luke, e ainda é um duplo Deus Ex Machina
quando a Rey consegue não só se libertar usando o controle mental, como desceu a lenha no
Kylo Ren sendo que ela nunca pegou em um Sabre de Luz, por que aconteceu isso??????
Conveniência de roteiro talvez?
Simbologia é o que não falta nessa porra, um cara com um sabre de luz que mais parece uma
cruz (essa eu peguei do Gabriel Gaspar do "Acabou de Acabar" inclusive, abraço a ele!) remetendo
ai a época da santa inquisição, e caça as bruxas. Nazi-facismo também não falta aqui...


Reparem que Hitler queria a Raça Ariana, qual é o único cara que se volta contra a Primeira
Ordem? Um negro. Então é isso pessoal, feliz natal galera, vida longa e próspera como já dizia
senhor Spock, grande abraço, e até á próxima!
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